Transexualidade, transgênero e disforia de gênero nas páginas do Estadão: uma perspectiva diacrônica

Autores

  • Ana Fukui Universidade de São Paulo (USP)
  • Berenice Bilharinho de Mendonça Universidade de Sãu Paulo (USP)
  • Lia Mesquista Lousada Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.4013/cld.2023.212.10

Resumo

Este artigo estuda as notícias publicadas no jornal Estado de São Paulo entre 1969 e 2015 sobre transexualidade. Os objetivos consistem em verificar os temas das matérias e identificar as vozes presentes, além de realizar uma caracterização do jornal de acordo com o pressuposto de situação de comunicação da Linguística. Os resultados obtidos indicam um aumento no número de matérias publicadas ao longo do tempo, bem como a ampliação dos assuntos abordados. Enquanto, nos primeiros 20 anos, somente médicos e juristas falam sobre o tema, a partir de 1990, as pessoas transexuais passam a ser ouvidas pelos jornalistas.

Palavras-chave: Transexualidade; Jornal; Notícias.

Biografia do Autor

Ana Fukui, Universidade de São Paulo (USP)

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2015), licenciatura em Física pela Universidade de São Paulo (1998), mestrado em Ensino de Ciências (Modalidades Física, Química e Biologia) pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Lingüística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2017). Tem experiência na área de Divulgação Científica, atuando principalmente nos seguintes temas: divulgação científica, comunicação da ciência, ensino fundamental e médio, linguística aplicada e popularização da ciência. Foi aluna de pós-doutorado na Faculdade de Medicina (2019-2022). Bolsista de Jornalismo Científico na FAPESP.

Berenice Bilharinho de Mendonça, Universidade de Sãu Paulo (USP)

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (1973), mestrado em Endocrinologia e Metabologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1981) e doutorado em Endocrinologia e Metabologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1984). É Professora Titular do Departamento de Clínica Médica, Área de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Atua como investigadora clínica na área de endocrinologia do desenvolvimento abrangendo o estudo clínico e molecular das diferenças do desenvolvimento sexual, crescimento e puberdade, na área de hipo e hiperfunção adrenal com foco na esteroidogênese e tumorigenese e na área de dosagens hormonais. É responsável pela estruturação e desenvolvimento e coordenação do Laboratório de Hormônios e Genética Molecular, LIM/42 e dos Laboratórios Multiusuários AE-06 - LCMS (cromatografia/espectrometria de massa) e Sequenciamento GEF-08 - (SELA) Laboratório de Sequenciamento em larga escala.É atualmente pesquisadora Senior do CNPq.

Lia Mesquista Lousada, Universidade de São Paulo (USP)

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2009). Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Universitário Walter Cantídeo - Universidade Federal do Ceará (UFC) -2011-2013 Formação em Endocrinologia e Metabologia, através do programa de Complementação Especializada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (2015-2017). Título de especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia no ano 2017. Atualmente, aluna de Doutorado em Endocrinologia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2023-07-24

Como Citar

Fukui, A., Mendonça, B. B. de, & Lousada, L. M. (2023). Transexualidade, transgênero e disforia de gênero nas páginas do Estadão: uma perspectiva diacrônica. Calidoscópio, 21(2), 397–414. https://doi.org/10.4013/cld.2023.212.10