Complexidade e Risco dos Conglomerados Financeiros Operantes no Brasil

Autores

  • Carlos André Marinho Vieira Universidade Federal da Paraíba – UFPB
  • Mariana Câmara Gomes e Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
  • Rafaela Rodrigues da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
  • Débora Bezerra Florêncio Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA

Palavras-chave:

Complexidade, Diversificação bancária, Volatilidade dos resultados, Risco de insolvência, Conglomerados bancários.

Resumo

O trabalho tem por objetivo avaliar a influência da complexidade bancária na variabilidade dos resultados e no risco de insolvência dos conglomerados financeiros. Apesar de a complexidade bancária ser tratada como prejudicial para o sistema financeiro, evidências empíricas listam benefícios desta característica, que vão desde a diminuição do risco e da sensibilidade aos choques sistêmicos até o aumento da lucratividade dos bancos. Utilizou-se duas medidas principais para se medir a complexidade, a primeira teve como base a diversificação das fontes de receita e a segunda adicionou a dimensão da natureza incomum destas atividades. A amostra foi composta por instituições financeiras operantes no Brasil no período de 1994 a 2015. Os principais resultados sugerem que a complexidade e a diversificação das receitas não exerce influência na variabilidade dos resultados e no risco de insolvência dos conglomerados financeiros. No entanto, descobrimos que o tamanho dos conglomerados pode moderar a relação existente entre a complexidade e o risco, o que sugere que a diferença teórica entre as duas proxies, a diversidade das atividades, pode ser um importante driver nesta relação.


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Publicado

2020-07-06

Edição

Seção

Artigos