Testando a Capacidade Preditiva do Modelo Fleuriet: Uma Análise com Empresas Listadas na B3

Autores

  • Felipe Aprígio dos Santos Teixeira Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Mirela Castro Santos Camargos Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
  • Marcos Antônio de Camargos Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG IBMEC

Palavras-chave:

Modelo Fleuriet, Capacidade Preditiva, Desempenho Financeiro, Mínimos Quadrados Ordinários.

Resumo

Esta pesquisa objetiva estudar a capacidade preditiva do modelo Fleuriet sobre o lucro operacional e sobre o lucro líquido de empresas brasileiras listadas na B3, considerando o período de 2007 a 2017. O estudo se baseia em uma análise econométrica via Mínimos Quadrados Ordinários, elaborada com dados financeiros de 210 empresas, considerando o perfil e comportamento médio deste período. Os resultados apontam que o modelo Fleuriet possui dificuldade para identificação do comportamento das empresas no curto prazo. Análises com dados anuais demonstraram necessidade da inclusão de fatores explicativos mais relevantes que as variáveis do modelo Fleuriet para melhorar o ajuste e a robustez da análise para curto prazo. As mesmas variáveis construíram um modelo que se mostrou robusto para avaliação do comportamento de empresas considerando longos períodos de desempenho, ideal para estudar investimentos de médio prazo, quando efeitos de mercado e desempenhos atípicos são diluídos. As proporções do saldo em tesouraria (T) e do volume de capital de giro (CDG), em relação ao ativo total, mostraram-se positivamente correlacionadas com desempenho das empresas, ao tempo em que a necessidade de capital de giro (NCG) mostrou comportamento diferente de acordo com a variável utilizada para medir o desempenho financeiro.

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Publicado

2019-07-20

Edição

Seção

Artigos