Como os gestores brasileiros tomam suas decisões de custo de capital?

Autores

  • Anderson L. S. Campos Universidade Metodista de São Paulo
  • Michele Nascimento Jucá Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Wilson T. Nakamura Universidade Presbiteriana Mackenzie

Palavras-chave:

Survey, Custo de capital, Tropicalização do WACC, mercados emergentes

Resumo

Apesar de as teorias sobre estrutura e custo de capital existirem desde a década de 1950, pesquisas comprovam que não há unanimidade quanto à sua aplicação prática pelos gestores em vários países. Este estudo tem, portanto, o objetivo de apresentar como os gestores brasileiros definem o custo de capital de suas companhias. Diferentemente de outras pesquisas, este trabalho apresenta esclarecimentos não apenas sobre os métodos e variáveis que compõem o custo de capital, mas também aborda critérios relacionados ao prazo e fontes de obtenção dos dados, bem como sobre a tropicalização dos valores para mercados emergentes, tendo como referência benchmarkings de países desenvolvidos. A pesquisa é realizada com 40 empresas de capital aberto. Entre os resultados apresentados, nota-se que as empresas: (a) calculam internamente seu custo de capital por meio do WACC, (b) consideram sua estrutura de capital corrente, (c) usam taxas de juros históricas das dívidas, (d) usam alíquotas nominais de impostos, (e) usam passivos onerosos de curto e longo prazos para determinar o valor total das dívidas e (f) usam o modelo do CAPM para custo de capital próprio, com benchmarking de dados históricos de outros mercados, ajustados ao Brasil.

Palavras-chave: survey, custo de capital, tropicalização do WACC, mercados emergentes.

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Publicado

2016-11-30

Edição

Seção

Artigos