Cidade de microutopia
DOI:
https://doi.org/10.4013/arq.2015.111.01Resumo
As plantas de Londres do século XVII mostram uma cidade de pedra e de dimensão atemporal. Uma cidade que une seu destino a uma utopia que transcende o indivíduo que a habita. O tempo passa quase sem suceder. Talvez porque seu destino, de suas utopias, transcende o próprio tempo. A esta cidade segue uma nova cidade, a cidade das máquinas e do movimento. Uma cidade que reúne indivíduos na permanente mudança de uma itinerância. Surge, então, a noção de tempo no habitar que, unido ao da distância, deriva da ideia da velocidade. Esta cidade do movimento e de um tempo cada vez mais acelerado está se transformando em uma cidade de lugares em permanente transição: lugares pop-up. Lugares virtuais que unimos de forma pessoal para alcançar nossa cidade pessoal. Lugares que habitamos de forma já quase desarticulada e que nos transladam a outros lugares, a outras pátrias, a outros tempos, onde conseguimos cumprir nossos pequenos sonhos. E, eventualmente, nossas microutopias.
Palavras-chave: Éden, pop-up, high-low tech city, microutopia.
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