Cidade de microutopia

Autores

  • Javier Pérez-Herreras Zaragoza University

DOI:

https://doi.org/10.4013/arq.2015.111.01

Resumo

As plantas de Londres do século XVII mostram uma cidade de pedra e de dimensão atemporal. Uma cidade que une seu destino a uma utopia que transcende o indivíduo que a habita. O tempo passa quase sem suceder. Talvez porque seu destino, de suas utopias, transcende o próprio tempo. A esta cidade segue uma nova cidade, a cidade das máquinas e do movimento. Uma cidade que reúne indivíduos na permanente mudança de uma itinerância. Surge, então, a noção de tempo no habitar que, unido ao da distância, deriva da ideia da velocidade. Esta cidade do movimento e de um tempo cada vez mais acelerado está se transformando em uma cidade de lugares em permanente transição: lugares pop-up. Lugares virtuais que unimos de forma pessoal para alcançar nossa cidade pessoal. Lugares que habitamos de forma já quase desarticulada e que nos transladam a outros lugares, a outras pátrias, a outros tempos, onde conseguimos cumprir nossos pequenos sonhos. E, eventualmente, nossas microutopias.

Palavras-chave: Éden, pop-up, high-low tech city, microutopia.

Biografia do Autor

Javier Pérez-Herreras, Zaragoza University

Javier Pérez-Herreras | Arquitecto y Doctor en Arquitectura, Universidad de Navarra, 1999. En 2002 funda, con Javier Quintana de Uña, Taller Básico de Arquitectura: un laboratorio de investigación con sedes en Madrid y Pamplona. Su trabajo profesional e investigador ha obtenido numerosos reconocimientos y ha sido expuesto en la Bienal de Venecia, en el RIBA de Londres, en el American Institute of Architects de Washington, o en los Nuevos Ministerios de Madrid. Entre 2005 y 2009 fue el primer rector de la Universidad San Jorge de Aragón. Actualmente es profesor titular de Proyectos Arquitectónicos en el Departamento de Arquitectura de la Universidad de Zaragoza.

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Publicado

2015-08-04

Como Citar

Pérez-Herreras, J. (2015). Cidade de microutopia. Arquitetura Revista, 11(1), 2–10. https://doi.org/10.4013/arq.2015.111.01

Edição

Seção

Artigos