Intervenções temporárias e marcas permanentes na cidade contemporânea

Autores

  • Adriana Sansão Fontes Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.4013/arq.2012.81.05

Resumo

Esta pesquisa dedica-se ao estudo das intervenções temporárias contemporâneas como forma de transformação positiva dos lugares. Parto da premissa de que a sociedade contemporânea vive em um momento específico de alta modernidade, período que se reveste de características de transitoriedade, em várias esferas das relações sociais e econômicas (condição efêmera), que imprime alguns traços característicos aos espaços da vida coletiva, como a sensação de hostilidade, o individualismo e as relações superficiais. As intervenções temporárias – intencionais e contestatórias – funcionam, nesse sentido, como catalisadores de relações de proximidade e intimidade, tanto com o próprio espaço, quanto na relação entre os indivíduos da urbs, atuando reativamente contra esse desfavorável estado de alienação pura. Objetivo, portanto, verificar se as intervenções temporárias deixam marcas permanentes na cidade. Para alcançá-lo, procedo à análise de duas intervenções temporárias na forma de intervenções de arte pública: os eventos Arte de Portas Abertas, no Rio de Janeiro, e Girona em Flor, em Girona, Espanha. 

Palavras-chave: intervenções temporárias, arte pública, espaços coletivos, cidade contemporânea.

Biografia do Autor

Adriana Sansão Fontes, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ)

Arquiteta e Urbanista. Doutora em Urbanismo pelo Programa de Pós-Graduação em Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PROURB-FAU/UFRJ)

Professor Adjunto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ)

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Publicado

2012-06-26

Como Citar

Fontes, A. S. (2012). Intervenções temporárias e marcas permanentes na cidade contemporânea. Arquitetura Revista, 8(1), 31–48. https://doi.org/10.4013/arq.2012.81.05

Edição

Seção

Artigos