MAM-RIO: FORMA-ESTRUTURA, TECTÔNICA E EMPATIA
DOI:
https://doi.org/10.4013/arq.2019.152.03Resumen
O propósito deste artigo é promover a discussão, a partir de uma abordagem transdisciplinar, sobre diferentes modos de expressão tectônica que podem se manifestar em certas edificações — abordagem representada pela interpolação de conceitos relacionados à Arquitetura e à Engenharia Estrutural que possibilitou a caracterização de um conceito próprio: forma-estrutura, contribuindo também para a definição de um conjunto de categorias analíticas. Por sua vez, as proposições teóricas de Eduard Franz Sekler e Kenneth Frampton, bem como de Heinrich Wölfflin e Harry Mallgrave, no campo da tectônica, embasam esta investigação, que tem como objeto de análise o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio). Para tanto, essa análise assume a forma-estrutura como um princípio projetual e se desdobra por meio das seguintes categorias: imposição da forma, legibilidade estrutural e materialidade estrutural. Tais categorias sintetizam a transdisciplinaridade desejada, tornando possível observar as diferentes expressões tectônicas que se manifestam no edifício para além dos processos construtivos e do caminho de cargas chegando, no limite, a configurar uma expressão empática que, consequentemente, permite não só ressignificar certa compreensão do MAM-Rio, mas sobretudo da própria noção de expressão tectônica.
Palavras Chave: Forma-estrutura, expressão tectônica, experiência empática.
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