ESPAÇO PÚBLICO: RECONFIGURAÇÕES FÍSICAS E PERCEPÇÕES DE USUÁRIOS EM PERSPECTIVAS DE LONGO PRAZO
DOI:
https://doi.org/10.4013/arq.2019.151.07Resumen
As cidades têm procurado se posicionar como, por exemplo, espaços urbanos culturais, criativos, inteligentes, globais em relação a suas funções macro, o que tem refletido no design e na implementação de suas políticas públicas para ajustar seus microespaços em relação a tais conceitos. Entretanto, há relativamente pouca atenção para compreender e avaliar como tais microespaços formadores da própria cidade se estruturam e como se desenvolvem ao longo do tempo. O objetivo deste artigo é avaliar, a partir das percepções dos usuários, as mudanças no espaço urbano aberto representado pelo trecho peatonal da Rua XV de Novembro, em Curitiba, em diferentes momentos históricos. Metodologicamente, a avaliação é quantitativa e centrada em atributos vivenciados in loco e a partir de imagens fotográficas de momentos pretéritos de tal paisagem, utilizando-se uma amostra de 216 usuários, coeficiente de confiança de 95% e precisão absoluta de 4%. Os resultados mostram que a presença intensiva de pessoas transitando no espaço público foi percebida como indicador de insegurança, de problemas de limpeza do local e de dificuldade para a mobilidade de pessoas com limitações físicas. A conclusão é que estão emergindo novas possibilidades de produção e reprodução de espaços públicos urbanos abertos, em razão de mudanças de comportamentos e percepções ao longo do tempo reflexas de novos meios de interação e de mudanças nas dinâmicas sociais.
Palavras-chave: Espaços públicos urbanos abertos, políticas públicas, intervenções urbanas, percepção.
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