DIRETRIZES PARA ADEQUAÇÃO DE ESPAÇOS RESIDENCIAIS À PESSOAS COM TEA
UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.4013/arq.2024.201.05Palavras-chave:
transtorno do espectro autista, diretrizes, espaços domésticos, design, arquiteturaResumo
Este estudo revisa diretrizes para a adaptação de espaços domésticos voltados para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com foco na criação de ambientes que atendam às necessidades sensoriais e comportamentais dessa população. A pesquisa adotou uma metodologia de revisão sistemática, analisando artigos e estudos publicados nos últimos 10 anos, com ênfase em ambientes residenciais, terapêuticos e educacionais. Foram selecionados 15 artigos que apresentaram orientações sobre aspectos como acústica, iluminação, zoneamento sensorial, segurança e flexibilidade do espaço. Os resultados revelam a importância de um design que considere as especificidades sensoriais e emocionais dos indivíduos com TEA, destacando a necessidade de ambientes personalizáveis, seguros e com estímulos reguláveis. Além disso, foram identificados desafios relacionados ao financiamento, à resistência cultural e à falta de participação contínua dos usuários no processo de adaptação. A pesquisa também reforça a relevância da colaboração entre profissionais de design e arquitetura e a comunidade para o desenvolvimento de espaços mais inclusivos. Essas diretrizes podem servir como base para a criação de ambientes mais funcionais e confortáveis, promovendo o bem-estar e o desenvolvimento de pessoas com TEA.
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