Modernidade, universalismo e assimetrias
DOI:
https://doi.org/10.4013/sct.20082.02Resumo
Este artigo convida a uma reflexão sobre a Engenharia de Software (ES) no que diz respeito à sua crença na difusão dos modelos ditos “universais”. No entanto, tal convite pode ser estendido até mesmo para a reflexão acerca da grande assimetria entre os países do Primeiro Mundo, que centralizam o desenvolvimento científico e tecnológico, portanto dos modelos “universais”, e os países periféricos, aparentemente fadados ao papel de consumidores de tais modelos. Para tanto, partiu-se da inspiração advinda de um caso pontual onde a contraposição da história da informática de uma estatal brasileira com a história da ES norte-americana revela uma grande coincidência de problemas e soluções ao longo dos anos 1970, 1980 e 1990, porém defasados por 20 anos.
Palavras-chave: abordagem sociotécnica, engenharia de software.