Estrutura de governança no setor de saúde brasileiro: estudo de caso em hospitais, a partir da economia dos custos de transação e das formas plurais
DOI:
https://doi.org/10.4013/pe.2018.142.05Resumo
Neste estudo, apresentam-se as estruturas de governança, observadas sob as lentes da discussão da economia dos custos de transação, considerando mercado, hierarquia e forma híbrida, e das formas plurais, nas quais é possível ter diferentes formas de coordenação para a mesma atividade. Analisam-se as estruturas de governança adotadas nos serviços prestados por rede de hospitais, em 11 estados federativos, vinculados a uma administradora, com sede em São Paulo. Nesse sentido, foram aplicados questionários junto a 31 gestores hospitalares, representando 88,57% de uma amostra selecionada. Além disso, realizaram-se duas entrevistas qualificadas com diretores. Os resultados mostram que a maioria dos hospitais, 68,36%, utiliza-se da hierarquia para coordenar os serviços prestados, seguidos por 22,66% que praticam a forma híbrida, contratando serviços especializados. Observa-se, também, que 6,18% empregam ambos, hierarquia e forma híbrida, caracterizando a existência de formas plurais, e 3,16% realizam suas aquisições no mercado. Mostram, ainda, que a governança utilizada pelos hospitais não se firma em uma escolha única, entre mercado, hierarquia e forma híbrida. Adotam, também, formas plurais de governança e em todos os casos, consideram a necessidade de se ter maior controle, qualidade dos serviços e redução de custos.
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