O custo econômico do desmatamento da Floresta Amazônica brasileira (1988-2014)

Autores

  • Alisson Silva de Castro Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Daniel Caixeta Andrade Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.4013/pe.2016.121.01

Resumo

Este trabalho objetiva estimar o custo econômico do desmatamento da Floresta Amazônica brasileira no período 1988-2014. Como proxy de tal custo utilizaram-se as estimativas monetárias das perdas de serviços ecossistêmicos intangíveis causadas pelo desflorestamento. Tais serviços – conhecidos em sua maior parte como serviços de regulação – são importantes na medida em que contribuem para o bem-estar humano. O reconhecimento da importância da proteção dos ecossistemas florestais e de sua relevância para a prestação de serviços regulatórios pode ser estimulado por meio de estudos de valoração e consequente apresentação de indicadores monetários que explicitem os custos econômicos advindos do desflorestamento. Entre outras funções, os resultados obtidos pelos exercícios de valoração são fundamentais para fins pedagógicos. Por meio da técnica de transferência de benefícios, o montante econômico acumulado para o período de 1988 a 2014 foi de aproximadamente R$ 223 bilhões (preços de 2013), o que equivaleu a quase todo o PIB gerado pela região Norte em um único ano (2012). Estes resultados corroboram a hipótese inicial de que os benefícios intangíveis fornecidos pela Floresta Amazônica possuem valor econômico relevante. ,

Palavras-chave: serviços ecossistêmicos, custos econômicos, Amazônia.

Biografia do Autor

Alisson Silva de Castro, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Daniel Caixeta Andrade, Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia

Professor Adjunto do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

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Publicado

2016-02-10

Edição

Seção

Artigos