O custo econômico do desmatamento da Floresta Amazônica brasileira (1988-2014)
DOI:
https://doi.org/10.4013/pe.2016.121.01Resumo
Este trabalho objetiva estimar o custo econômico do desmatamento da Floresta Amazônica brasileira no período 1988-2014. Como proxy de tal custo utilizaram-se as estimativas monetárias das perdas de serviços ecossistêmicos intangíveis causadas pelo desflorestamento. Tais serviços – conhecidos em sua maior parte como serviços de regulação – são importantes na medida em que contribuem para o bem-estar humano. O reconhecimento da importância da proteção dos ecossistemas florestais e de sua relevância para a prestação de serviços regulatórios pode ser estimulado por meio de estudos de valoração e consequente apresentação de indicadores monetários que explicitem os custos econômicos advindos do desflorestamento. Entre outras funções, os resultados obtidos pelos exercícios de valoração são fundamentais para fins pedagógicos. Por meio da técnica de transferência de benefícios, o montante econômico acumulado para o período de 1988 a 2014 foi de aproximadamente R$ 223 bilhões (preços de 2013), o que equivaleu a quase todo o PIB gerado pela região Norte em um único ano (2012). Estes resultados corroboram a hipótese inicial de que os benefícios intangíveis fornecidos pela Floresta Amazônica possuem valor econômico relevante. ,
Palavras-chave: serviços ecossistêmicos, custos econômicos, Amazônia.
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