O Paradigma da Inovação Aberta: dois estudos de caso de empresas do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.4013/pe.2012.81.03Resumo
O processo de geração e de difusão de inovações é fundamental para o progresso das nações e, especificamente, para o aumento da competitividade de empresas. Desenvolver capacidade de aprender, buscar novos conhecimentos e aplicá-los para a agregação de valor tornou-se fundamental para o crescimento e para a sustentabilidade das empresas. Neste contexto, uma discussão atual refere-se ao modelo da ‘Inovação Aberta’. O princípio geral desse modelo pressupõe que o conhecimento encontra-se em diferentes locais da rede de valor de uma empresa e, nesse sentido, um caminho para a geração de inovações é a ampliação das fronteiras da empresa para o ambiente externo. Entretanto, percebe-se que tal ação não é facilmente colocada em prática, pois exige competências cognitivas das empresas no sentido de essas terem condições de absorver um conhecimento externo. Nesse sentido, esta pesquisa busca compreender se há e como ocorre a prática da ‘Inovação Aberta’ em empresas industriais consideradas inovadoras. Para tanto, optou-se por realizar dois estudos de caso em empresas do setor metal-mecânico do Rio Grande do Sul. Percebeu-se que as empresas praticam a ‘Inovação Aberta’ no que diz respeito à interação para troca de conhecimento, mas que as dimensões da propriedade intelectual como uma oportunidade para gerar lucros e a da diversificação do modelo de negócios ainda não estão presentes. Depreende-se assim que a operacionalização do modelo de ‘’Inovação Aberta’ nas empresas analisadas dá-se ainda pelas formas tradicionais de troca de conhecimento e, portanto, a prática da inovação aberta ocorre de forma limitada, existindo importantes lacunas a serem superadas para que a transmissão do conhecimento possa ocorrer de forma mais fluída e intensa.
Palavras-chave: inovação aberta, empresas inovadoras industriais, estudo de caso.
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