Competitividade sistêmica das micro, pequenas e médias empresas da cadeia produtiva de autopeças da Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul e desenvolvimento regional

Autores

  • Renato Pedro Mugnol Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Este trabalho analisa a situação das empresas de micro, pequeno e médio porte, integrantes da cadeia produtiva de autopeças (metal-mecânica, eletroeletrônico e polímeros) da Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul (Serra Gaúcha), identificando as potencialidades, os gargalos e os principais problemas técnico-gerenciais e tecnológicos deste arranjo, bem como a sua importância estratégica na geração de emprego, renda e desenvolvimento regional. Considera-se, também, a avaliação das seguintes dimensões: a) a competitividade no nível das empresas, buscando analisar seu grau de flexibilidade, a agilidade das suas funções na cadeia produtiva, sua qualidade e produtividade; b) o entrelaçamento entre as empresas do setor, visando compreender o grau de cooperação existente entre elas, o que amplia a sua capacidade competitiva criando sinergia no setor; c) o entrelaçamento entre as empresas e as instituições locais de suporte, tais como as universidades, as escolas técnicas, os centros de pesquisa, os bancos, os sindicatos, as instituições governamentais, entre outras; e d) a ação conjunta do Estado, empresários e outros atores para aperfeiçoar o tecido institucional da região. Portanto, o aumento da competitividade setorial traz como conseqüência não somente um melhor desempenho econômico/produtivo das empresas (ampliação da sua eficiência e eficácia), mas também a melhoria da qualidade de vida da região. Neste sentido, a preocupação vai além da análise econômica e envolve a capacidade do setor de gerar e manter “capital social.

Palavras-chave: competitividade, micro-pequena-média empresa, desenvolvimento regional, gestão empresarial.

Downloads

Publicado

2021-06-16

Edição

Seção

Artigos