Avaliação empírica do emprego formal agropecuário na região Centro-Oeste no período de 2000 a 2008

Autores

  • Luís Abel da Silva Filho Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Jorge Luiz Mariano da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Silvana Nunes de Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.4013/4276

Resumo

O processo de mecanização da agropecuária brasileira tem provocado modificações na produção e no mundo do trabalho rural do país. De um lado, observam-se altas produtividades e, de outro,o emprego de pouca mão de obra. O presente artigo tem como objetivo analisar as características dos postos de trabalho gerados na agropecuária, na região Centro-Oeste, entre 2000 e 2008, mediante o contexto de modernização dos processos produtivos em tal setor. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). Os resultados sugerem que o emprego de tecnologias no processo de produção no meio rural tem precarizado o emprego na agropecuária do Centro-Oeste, ao apresentar queda na participação relativa dessa atividade quando comparado aos demais setores, especialmente serviços e comércio, além de rendimentos médios decrescentes entre 2000 e 2008. Em termos de perfil, em 2008, as vagas criadas foram predominantemente para a mão de obra masculina, composta por ocupados com até 29 anos, auferindo, em sua maioria, no máximo 2 salários, trabalhando em empresas de microporte, com oportunidade de emprego especialmente para os mais escolarizados.

Palavras-chave: agropecuária, mecanização, saldo de vagas, Centro-Oeste.

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