Distribuição geográfica da pobreza multidimensional em Santa Catarina: um olhar a partir da formação histórica e econômica e da complexidade da estrutura produtiva

Autores

  • Mayara da Mata Moraes Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Solange Regina Marin Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.4013/pe.2021.172.05

Resumo

O Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) calculado por Moraes, Marin e Vieira (2018) para os municípios de Santa Catarina nos anos de 2000 e 2010 mostrou que a situação de maior privação se encontra nas mesorregiões Oeste, Serrana e parte da mesorregião Norte e de menor privação na parte leste do estado, o que inclui as mesorregiões da Grande Florianópolis, do Vale do Itajaí, do Sul e parte da mesorregião Norte. Além disso, parece existir duas Santas Catarinas: uma moderna e industrializada, e a outra retraída e calcada nas atividades agropecuárias. O objetivo desse artigo é buscar na história da formação econômica de Santa Catarina e na abordagem da complexidade da estrutura produtiva aspectos que esclarecem as razões da presença dessas duas situações contrastantes de incidência de pobreza. Em um primeiro momento, é possível conjecturar que a forma de colonização e a chegada de imigrantes de diferentes nacionalidades e experiências, e a complexidade da economia encontrada em cada região contribuíram para a construção do quadro geral da pobreza multidimensional, apesar de haver algumas exceções como o caso da mesorregião da Grande Florianópolis.

Biografia do Autor

Mayara da Mata Moraes, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Graduanda em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Solange Regina Marin, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Publicado

2023-05-29

Edição

Seção

Artigos