Evolução do PIB pela ótica da demanda final: 2011-2018
DOI:
https://doi.org/10.4013/pe.2021.171.01Resumo
O artigo é composto por três seções e a Introdução. A primeira seção é sobre a teoria da demanda efetiva de Keynes, enfatizando os seus componentes como consumo, investimento, gasto público, exportações e importações, ressaltando a importância da propensão a consumir, da taxa de juros, da eficácia marginal do capital, do setor externo e das políticas fiscal e monetária. Na segunda seção, constata-se a perda de dinamismo da economia brasileira no período 2011-2018, procurando demonstrar que as variações do PIB e do emprego decorreram principalmente da variação do nível de investimento. No período 2011-2013, o crescimento da taxa de investimento foi atribuído às políticas monetária e fiscal expansivas e o aumento do consumo das famílias deveu-se, principalmente, às mudanças nas políticas monetária, cambial e de rendas, que melhoraram a distribuição de renda, aumentando a propensão a consumir. No período 2015-2016, embora o setor externo tenha dado uma contribuição positiva para o crescimento, a forte retração econômica e do emprego foi devida às políticas monetária e fiscal restritivas e à instabilidade política, que culminaram no impeachment de Dilma Roussef, afetando negativamente as expectativas dos agentes econômicos e a taxa de investimento. A tímida recuperação econômica de 2017 e 2018 foi decorrente da política monetária expansiva. Em termos de participação em relação ao PIB, constatou-se, no período 2011-2018, o aumento do consumo das famílias e do governo, uma expressiva queda da taxa de investimento e um significativo aumento do grau de abertura da Economia por meio da corrente de comércio. Por fim, a terceira seção apresenta as Conclusões e Considerações Finais.
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