Viabilidade econômica da produção de adubo orgânico para assentamentos agrícolas na região norte de Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.4013/otra.2013.713.05Palabras clave:
viabilidade socioeconômica, adubo orgânico, agricultura familiar, produção de orgânicos.Resumen
Este artigo objetiva analisar a viabilidade econômica da produção de adubo orgânico para assentamentos agrícolas na região norte de Mato Grosso. O modelo agrícola adotado e difundido após a Revolução Verde ocasionou a intensificação do uso de agrotóxicos, adubos químicos e da mecanização, a expansão de grandes lavouras com monocultura, reduziu o nível de emprego rural, aumentou a concentração de posse da terra e, com isso, acelerou o êxodo de pequenos agricultores para os grandes centros urbanos. O esgotamento do modelo conhecido como Revolução Verde aponta para a necessidade de uma agricultura sustentável que responda positivamente de forma viável, sendo econômica, ecológica e ambientalmente correta. Nesse sentido, a agricultura orgânica consiste em um sistema holístico de gerenciamento da produção que fomenta e melhora a saúde do agroecossistema e, em particular, da biodiversidade, dos ciclos e das atividades biológicas do solo. Como resultados principais do artigo, temse que a utilização de insumos antes desprezados do ponto de vista ambiental e econômico torna possível a produção de fertilizantes de baixo custo para implementar o desenvolvimento de atividades agrícolas (orgânicas) em setores-chave, como a agricultura familiar. A possibilidade de produzir a custos mais baratos, com o uso de instrumentos ecológicos tipo o pó de serra, tende a viabilizar a permanência do pequeno produtor rural no processo produtivo. O presente estudo demonstra que economicamente tal alternativa se viabiliza a partir da realidade verificada na região norte de Mato Grosso.
Palavras-chave: viabilidade econômica, adubo orgânico, agricultura familiar, produção de orgânicos.
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