Primeiro registro de peixe anual endêmico de ambiente semiárido no Nordeste do Brasil

Autores

  • Jônnata Fernandes de Oliveira Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Departamento de Ciências Biológicas, Av. Prof. Antônio Campos s/n, Bairro Costa e Silva, CEP: 59625-620 – Mossoró, RN, Brasil
  • Telton Pedro Anselmo Ramos Departamento de Sistemática e Ecologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brazil
  • Virton Rodrigo Targino de Oliveira Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN, Brazil
  • Robson Fernandes Filgueira Departamento de Geografia, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN, Brazil
  • Danielle Peretti Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2018.133.07

Resumo

Estudos que enfocam a biologia de peixes anuais ainda são escassos e, no caso de espécies ameaçadas, são necessárias pesquisas, bem como a adoção de medidas de proteção para essas populações. Apresenta-se, neste trabalho, o primeiro registro de Hypsolebias antenori (Cyprinodontiformes: Cynolebiidae) em poças temporárias do Lajedo de Soledade, localizado em uma região semiárida, no Nordeste do Brasil. Cinco indivíduos (dois machos e três fêmeas) foram capturados em três piscinas temporárias em maio de 2017. Para a captura, foi utilizada uma peneira (50 x 50 cm) com 4 mm de tamanho de malha. Os machos apresentaram comprimento total variando de 3,5 a 4,7 cm (média: 4,1 cm) e amplitude de massa corporal entre 0,38 a 0,94 g (média: 0,66 g). As fêmeas tinham comprimento total de 3,5 a 3,9 cm (média: 3,67 cm) e amplitude de massa corporal de 0,55 a 0,70 g (média: 0,64). Considerando que a área de coleta é um dos mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, essa espécie endêmica da Caatinga demonstra a importância da conservação do meio ambiente e serve para apoiar a preservação da área atual que não é reconhecida e registrada como patrimônio cultural e ambiental.

Palavras-chave: Carste, Formação Jandaíra, Caatinga, poças temporárias, Cynolebiidae, Hypsolebias antenori.

Biografia do Autor

Jônnata Fernandes de Oliveira, Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Departamento de Ciências Biológicas, Av. Prof. Antônio Campos s/n, Bairro Costa e Silva, CEP: 59625-620 – Mossoró, RN, Brasil

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Departamento de Ciências Biológicas, Av. Prof. Antônio Campos s/n, Bairro Costa e Silva, CEP: 59625-620 – Mossoró, RN, Brasil

Telton Pedro Anselmo Ramos, Departamento de Sistemática e Ecologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brazil

Departamento de Sistemática e Ecologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brazil

Virton Rodrigo Targino de Oliveira, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN, Brazil

Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

Robson Fernandes Filgueira, Departamento de Geografia, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN, Brazil

Departamento de Geografia, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN, Brazil

Danielle Peretti, Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN, Brazil

Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, RN, Brazil

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Publicado

2018-09-02

Edição

Seção

Nota Científica