Mamíferos não voadores em remanescente de Mata Atlântica no Nordeste do Brasil

Autores

  • Patrício Adriano da Rocha PÓS-DOC (PDJ/CNPq) na Universidade Federal de Sergipe
  • Mônica Alves Cunha
  • Caroline dos Santos Silva
  • Juan Ruiz-Esparza
  • Raone Beltrão-Mendes
  • Stephen Francis Ferrari

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2017.123.05

Resumo

Habitat de inúmeras espécies endêmicas, a Mata Atlântica brasileira foi reduzida a cerca de 11-16% de sua área original, sendo considerada atualmente como uma das áreas prioritárias para a conservação no planeta. No estado de Sergipe, Nordeste do Brasil, o Refúgio de Vida Silvestre da Mata do Junco, com 900 hectares, foi estabelecido para proteger a fauna e a flora locais. Os mamíferos do Refúgio foram amostrados durante três dias por mês, entre junho de 2011 e maio de 2012, utilizando uma combinação de métodos amostrais. Foram registradas 16 espécies de mamíferos, pertencentes a 12 famílias, sendo Carnivora a ordem mais comum (sete espécies). Enquanto foram capturadas três espécies de Didelphimorphia, apenas uma espécie exótica de Rodentia – Rattus norvegicus – foi capturada. Em comparação com resultados de inventários em outras áreas de Mata Atlântica, a diversidade de mamíferos é considerada intermediária no Refúgio de Vida Silvestre da Mata do Junco, sendo similar à de outros estudos em áreas de Mata Atlântica no Nordeste do Brasil.

Palavras-chave: diversidade de mamíferos, riqueza de espécies, áreas protegidas.

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Publicado

2017-08-23