Morcegos de Alagoa Grande, uma área de semiárido no Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.4013/nbc.2017.123.04Resumo
A fauna de morcegos é principalmente amostrada usando-se redes de neblina ao nível de solo, normalmente abertas por seis horas a cada noite, registrando o primeiro pico de atividade da maioria dos grupos de morcegos. Inventários com esforços de coleta ao longo de toda a noite (12 horas) são inéditos no nordeste brasileiro. O presente artigo relata o inventário da taxocenose de morcegos de Alagoa Grande, uma área de Caatinga no estado da Paraíba, Brasil. Além disso, comparamos a riqueza e abundância de morcegos entre as duas metades da noite, do pôr-do-sol (17h) às 23h, e das 23h ao amanhecer (5h). Foram realizadas 15 noites de amostragem entre setembro/2010 e janeiro/2011, amostrando-se três noites por mês. Um total de 56 indivíduos de 12 espécies foi capturado, Rhynchonycteris naso e Artibeus planirostris foram as espécies mais abundantes. O estimador de riqueza Chao 1 previu riqueza de 18 espécies. Não houve diferença significativa de riqueza entre as metades da noite. Entretanto, a segunda metade teve maior abundância, e três espécies foram exclusivas da segunda metade. Os dados apresentados reforçam a importância de coletas ao longo de toda a noite, especialmente em inventários de curta duração.
Palavras-chave: amostragem noturna completa, Caatinga, Chiroptera, diversidade, Rhynchonycteris naso.
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