Morcegos em área de restinga de unidade de conservação no estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil

Autores

  • Luiz Antonio Costa Gomes Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Andrea Cecília Sicotti Maas Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Mayara Almeida Martins Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Ayesha Ribeiro Pedrozo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Roberta Miranda de Araújo
  • Adriano Lúcio Peracchi universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2016.111.04

Resumo

Restingas são ecossistemas frágeis, devido à natureza instável de seu solo e, além disso, têm sido constantemente destruídas pelas atividades do homem. Esse ecossistema é um dos menos conhecidos e estudados dentro do bioma Mata Atlântica no tocante à fauna. Informações sobre as comunidades de morcegos e sobre suas interações ecológicas em restingas são escassas, sendo a maioria dos dados proveniente de estudos em fragmentos florestais de Mata Atlântica. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar a composição, a riqueza de espécies e a abundância de morcegos da restinga da Área de Proteção Ambiental de Maricá, localizada no estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Em maio de 2011 e dezembro de 2013, foi realizado um total de 18 noites de amostragem com redes de neblina que resultaram em 17.640 m².h de esforço amostral e em 56 indivíduos capturados, distribuídos em seis espécies da família Phyllostomidae. O maior número de capturas ocorreu para as espécies frugívoras, sendo Artibeus lituratus a mais abundante (39%). Apesar do elevado grau de degradação da área de estudo, os resultados do presente estudo sugerem que essa área ainda possui atributos favoráveis para a ocorrência de espécies de morcegos.

Palavras-chave: abundância, composição de espécies, riqueza de espécies, Mata Atlântica.

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Publicado

2015-11-17

Edição

Seção

Artigos