Crescimento e desempenho de espécies nativas de campo rupestre em áreas degradadas quartzíticas
DOI:
https://doi.org/10.4013/nbc.2015.103.06Resumo
Os campos rupestres da Cadeia do Espinhaço destacam-se por sua grande biodiversidade e alta proporção de espécies endêmicas. Estudos sobre a restauração ecológica desse ecossistema são urgentemente necessários, tendo em vista sua resiliência extremamente baixa e especial vulnerabilidade frente à degradação do solo. Investigamos experimentalmente o desempenho de sobrevivência, crescimento em altura e fenologia reprodutiva de mudas de oito espécies nativas de campo rupestre plantadas em áreas degradadas quartzíticas. O plantio foi feito em 2011, e as mudas foram monitoradas por 12 a 18 meses. Todas as espécies apresentaram elevada sobrevivência (90-100%) durante o período considerado e crescimento significativo em altura, o que indicou o estabelecimento bem-sucedido e adaptação às condições rigorosas encontradas nessas áreas degradadas. Além disso, quatro espécies arbustivas completaram o ciclo reprodutivo, atingindo a dispersão de sementes com aproximadamente dois anos de idade. Os resultados indicam que o plantio de mudas de espécies nativas deve ser considerado como uma importante ferramenta na restauração de áreas degradadas quartzíticas em campos rupestres.
Palavras-chave: Cerrado, crescimento de mudas, facilitação, restauração ecológica, Serra do Cipó, solos quartzíticos.
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