Enraizamento de estacas de Miconia (Melastomataceae): alternativa para produção de mudas para a restauração ecológica

Autores

  • Simone Rodrigues de Sousa Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Departamento de Engenharia Florestal Universidade de Brasília – UnB, Campus Universitário Darcy Ribeiro - 70910-900 – Brasília, DF, Brasil.
  • Lidiamar Barbosa de Albuquerque Embrapa Cerrados, BR 020 Km 18, 73310-970, Caixa Postal: 08223 Planaltina, DF – Brasil.
  • Aline Cristina de Sousa Embrapa Cerrados, BR 020 Km 18, 73310-970, Caixa Postal: 08223 Planaltina, DF – Brasil.
  • Barbara Silva Pachêco Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, 39401-089, Caixa Postal 126, Montes Claros MG, Brasil.
  • Juaci Malaquias Analista Estatístico da Embrapa Cerrados, BR 020 Km 18, 73310-970, Caixa Postal: 08223 Planaltina, DF – Brasil.
  • Fabiana de Gois Aquino Embrapa Cerrados, BR 020 Km 18, 73310-970, Caixa Postal: 08223 Planaltina, DF – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.4013/nbc.2015.103.05

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de enraizamento de estacas obtidas de diferentes partes de plantas de duas espécies de Miconia (Melastomataceae) como alternativa à produção de mudas para a restauração ecológica. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três tratamentos por espécie (T1-Apical do ramo, T2-Basal do ramo e T3-Radicular), cada um composto de 10 estacas, com três repetições. Após 122 dias, 57,8% das estacas de M. ibaguensis enraizaram, com maior percentagem para T3 (86,7%) e T1 (60%). Para M. albicans, após 134 dias, o enraizamento foi de 6,7%, com maior percentual para T1 (13,3%). A produção de biomassa total foi maior no T2 para ambas as espécies. O comprimento da maior raiz não se diferenciou entre os tratamentos para as espécies estudadas. A taxa de enraizamento de M. ibaguensis mostrou que é possível usar a técnica de propagação via estaquia para essa espécie, e seu uso pode ser promissor no sentido de favorecer as fases iniciais do processo de restauração pelas suas características, necessitando, ainda, o teste de validação em campo. Para M. albicans, seria interessante avaliar outras estratégias, para melhorar a taxa de enraizamento.

Palavras-chave: Mata ripária, propagação vegetativa, estaquia.

Biografia do Autor

Simone Rodrigues de Sousa, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Departamento de Engenharia Florestal Universidade de Brasília – UnB, Campus Universitário Darcy Ribeiro - 70910-900 – Brasília, DF, Brasil.

Engenheira Ambiental. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Departamento de Engenharia Florestal Universidade de Brasília (UNB).

Lidiamar Barbosa de Albuquerque, Embrapa Cerrados, BR 020 Km 18, 73310-970, Caixa Postal: 08223 Planaltina, DF – Brasil.

Doutora em Ecologia (UNICAMP), pesquisadora da Embrapa Cerrados em Restauração Ecológica de matas ripárias.

Aline Cristina de Sousa, Embrapa Cerrados, BR 020 Km 18, 73310-970, Caixa Postal: 08223 Planaltina, DF – Brasil.

Bióloga. Bolsista CNPq, Embrapa Cerrados.

Barbara Silva Pachêco, Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro, 39401-089, Caixa Postal 126, Montes Claros MG, Brasil.

Bióloga, Mestre. Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES.

Juaci Malaquias, Analista Estatístico da Embrapa Cerrados, BR 020 Km 18, 73310-970, Caixa Postal: 08223 Planaltina, DF – Brasil.

Analista Estatístico da Embrapa Cerrados.

Fabiana de Gois Aquino, Embrapa Cerrados, BR 020 Km 18, 73310-970, Caixa Postal: 08223 Planaltina, DF – Brasil.

Pesquisadora da Embrapa Cerrados, doutora em Ecologia Vegetal.

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Publicado

2015-08-27