Efetividade de áreas protegidas (APs) na conservação da qualidade das águas e biodiversidade aquática em sub-bacias de referência no rio das Velhas (MG)

Autores

  • Aline Paz
  • Pablo Moreno
  • Lucas Rocha
  • Marcos Callisto

DOI:

https://doi.org/10.4013/5457

Resumo

A criação de áreas protegidas (APs) é um dos métodos mais importantes para a conservação da biodiversidade. No entanto, a criação de APs não garante necessariamente a conservação adequada da biodiversidade aquática. É necessário avaliar a localização, a capacidade de proteção e a conservação do estado ecológico desses ambientes e da efetividade das medidas de manejo implementadas. A conservação e gestão adequada de rios e a manutenção de sua integridade ecológica são fundamentais para preservar a biodiversidade e a saúde de ecossistemas aquáticos no Brasil. Neste estudo, buscamos avaliar a efetividade de seis áreas protegidas na manutenção da qualidade de hábitats aquáticos e na conservação das assembléias de macroinvertebrados bentônicos na bacia hidrográfica do rio das Velhas. Tanto a avaliação de parâmetros físico-químícos quanto de assembléias biológicas evidenciam que as áreas protegidas são eficientes em proteger os trechos amostrados na bacia do rio das Velhas, devido ao controle do uso e à ocupação do solo em suas áreas de entorno. Embora as áreas protegidas não tenham como finalidade primordial a conservação da biodiversidade de organismos aquáticos e não tenham objetivos específicos para preservação de ecossistemas lóticos, os resultados obtidos sugerem que sua gerência eficiente garantiu a proteção das assembléias bentônicas nesses rios.

Palavras-chave: unidades de conservação, macroinvertebrados bentônicos, bacia hidrográfica, planejamento e gestão ambiental.

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Publicado

2021-06-15

Edição

Seção

Artigos