Perspectiva histórica, etnicidade e historicidade para a compreensão dos Kinikinau

Autores

  • Iára Quelho de Castro UFMS
  • Vera Lúcia Ferreira Vargas UFMS

Resumo

Os Kinikinau, pertencentes ao grupo Guaná-Aruak, foram teoricamente decretados extintos na primeira metade do século XX. Neste artigo, procurou-se mostrar que novas ou renovadas concepções no campo da Antropologia permitiram novas abordagens dos povos indígenas, que incluem suas percepções e adotam uma perspectiva histórica, possibilitando uma recomposição de suas experiências que escapa da história construída sob um único ponto de vista. O desaparecimento daquele grupo, como em muitos outros casos, constituiu-se como um produto histórico e teórico que se esfacelou frente à sua presença na sociedade brasileira, que invalidou todos os prognósticos pessimistas quanto à sua permanência. Trata-se, especificamente, de se apontar os recursos teórico- -metodológicos que permitem conferir visibilidade a povos considerados desaparecidos, a partir da experiência da escrita de parte da história dos Kinikinau, que exigiu um diálogo entre os campos dos saberes da História e da Antropologia que se renovaram a partir da década de 1970.

Palavras-chave: História Indígena, perspectiva histórica, etnicidade.

Biografia do Autor

Iára Quelho de Castro, UFMS

Cuso de História - UFMS

Laboratório de História Indigena -CPAQ/UFMS

Vera Lúcia Ferreira Vargas, UFMS

Curso de História - UFMS

Rede de Saberes - CPAQ/UFMS

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Publicado

2016-07-13

Edição

Seção

Dossiê: História e etnologia: diálogos interdisciplinares