Perspectiva histórica, etnicidade e historicidade para a compreensão dos Kinikinau
Resumo
Os Kinikinau, pertencentes ao grupo Guaná-Aruak, foram teoricamente decretados extintos na primeira metade do século XX. Neste artigo, procurou-se mostrar que novas ou renovadas concepções no campo da Antropologia permitiram novas abordagens dos povos indígenas, que incluem suas percepções e adotam uma perspectiva histórica, possibilitando uma recomposição de suas experiências que escapa da história construída sob um único ponto de vista. O desaparecimento daquele grupo, como em muitos outros casos, constituiu-se como um produto histórico e teórico que se esfacelou frente à sua presença na sociedade brasileira, que invalidou todos os prognósticos pessimistas quanto à sua permanência. Trata-se, especificamente, de se apontar os recursos teórico- -metodológicos que permitem conferir visibilidade a povos considerados desaparecidos, a partir da experiência da escrita de parte da história dos Kinikinau, que exigiu um diálogo entre os campos dos saberes da História e da Antropologia que se renovaram a partir da década de 1970.
Palavras-chave: História Indígena, perspectiva histórica, etnicidade.
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