A expulsão dos jesuítas da América colonial ibérica: um estudo comparado dos Colégios de Córdoba e do Rio de Janeiro

Autores

  • Marieta Pinheiro Carvalho Universidade Salgado de Oliveira - Programa de Pós-Graduação em História

Resumo

O intervalo de oito anos entre a expulsão dos jesuítas da América lusa (1759) e os da América hispânica (1767) não pode ser visto como um fator de exclusão numa análise comparada entre ambas as realidades. Ao contrário, acontecimentos similares sucedidos nos respectivos reinos ibéricos, e os encaminhamentos dados pelos governos de d. José I e de Carlos III, possibilitam e estimulam pesquisas que contemplem esses dois países. O objetivo desse artigo é realizar um estudo comparado sobre como ocorreu a administração dos bens jesuíticos pelas Coroas portuguesa e espanhola, no momento posterior à expulsão, de modo a delimitar semelhanças e/ou diferenças na ação de ambas as monarquias. O enfoque de análise está concentrado no exame dos Colégios do Rio de Janeiro e de Córdoba.

Palavras-chave: jesuítas, expulsão, confisco dos bens.

Biografia do Autor

Marieta Pinheiro Carvalho, Universidade Salgado de Oliveira - Programa de Pós-Graduação em História

Doutora em História Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010). Tem experiência na área de pesquisa em História do Brasil, com atuação em diversos arquivos , trabalhando com temas referentes à intelectualidade, ao poder, à política e à sociedade. É professora do Programa de Pós Graduação em História do Brasil da Universidade Salgado de Oliveira, vinculada a linha de pesquisa Sociedade, Cultura e Trabalho.

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Publicado

2015-05-11

Edição

Seção

Artigos