Escravidão, família e compadrio: a comunidade escrava no processo de ilegalidade do tráfico internacional de escravos (1831-1850)

Autores

  • Paulo Roberto Staudt Moreira PPG História UNISINOS

Resumo

Considerando como marco cronológico o período entre 1831 e 1850, que demarcou o processo de proibição definitiva do tráfico internacional de escravos, o artigo aborda a comunidade escrava gestada na capital da província do Rio Grande de São Pedro. O objetivo é mesclar fontes empíricas diversas, descrevendo com a densidade possível a população negra residente neste lócus urbano. Documentos eclesiásticos, judiciários, policiais e administrativos serão abordados sob uma dupla perspectiva (quantitativa e qualitativa), visando pensar as redes sociais, familiares e étnico-raciais deste aglomerado populacional, compulsoriamente instalado no Brasil meridional.

Palavras-chave: escravidão, comunidade escrava, tráfico internacional de escravos.

Biografia do Autor

Paulo Roberto Staudt Moreira, PPG História UNISINOS

Professor adjunto da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e coordenador do Programa de Pós-graduação em História. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. Possui graduação em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mestrado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993), doutorado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001) e pós-doutoramento na Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

2014-03-20

Edição

Seção

Artigos