Revolução e imaginação político-literária: o romance Os Maias como representação da sociedade portuguesa face ao liberalismo

Autores

  • Virgílio Coelho de Oliveira Júnior Universidade Federal de Minas Gerais - Programa de Pós-Graduação em História

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar o romance Os Maias, destacando-o como produto e produtor de um processo de imaginação político-literário marcado pela crítica à realidade social portuguesa da segunda metade do século XIX. Representação construída frente à consolidação do ordenamento liberal em grande parte da Europa Ocidental. O argumento central é que Eça de Queirós analisou criticamente o contexto político lusitano oitocentista por meio do potencial analítico do romance: o gênero literário da modernidade.

Palavras-chave: Eça de Queirós, sociedade portuguesa, liberalismo.

Biografia do Autor

Virgílio Coelho de Oliveira Júnior, Universidade Federal de Minas Gerais - Programa de Pós-Graduação em História

Doutorando em História pela Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG, na linha de pesquisa “História e Culturas Políticas”,  possui graduação em História, bacharelado e Licenciatura, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gearis  - PUC-MG (2007) e mestrado em Ciências Sociais pela mesma instituição (2011).  No Ensino Superior lecionou e/ ou tem interesse pelas discussões das disciplinas: História do Pensamento Político-Social Moderno; História, Ficção e Sensibilidades; História Contemporânea e Pensamento Social Brasileiro. No Ensino Médio, atuou como professor de História e Sociologia, além de ccordenador das Ciências Humanas e Sociais e, posteriormente, coordenador  pedagógico geral, desenvolvendo o projeto: “Eixos Temáticos: renovação curricular, inter e transdisciplinaridade”.

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Publicado

2014-01-09

Edição

Seção

Artigos