A espada e a capela: relações de compadrio dos oficiais de milícia na fronteira meridional do Brasil (1816-1835)

Autores

  • Luís Augusto Farinatti Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

É conhecida a ideia de que a elite da fronteira meridional do Brasil, na primeira metade do século XIX, seria formada por “estancieiros-militares”. Porém, as pesquisas não têm se aprofundado no estudo desse grupo. A proposta deste artigo é investigar a presença e o papel desempenhado pelos oficiais de milícia naquelas sociedades. Tratava-se de um contexto onde as relações pessoais tinham grande relevância, ajudando a estruturar a política e a economia. Uma parte importante dessas relações pode ser reconstruída através do estudo do compadrio. Assim, o artigo se concentra na análise das relações de compadrio dos oficiais milicianos, na capela de Alegrete, entre 1816 e 1835. As principais fontes empregadas para isso são os registros de batismo e as correspondências oficiais.

Palavras-chave: oficiais de milícia, compadrio, fronteira, Rio Grande do Sul.

 

Biografia do Autor

Luís Augusto Farinatti, Universidade Federal de Santa Maria

Doutor em História Social UFRJ.

Professor Adjunto Departamento e Programa de Pós-graduação em História da UFSM

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Publicado

2012-08-28

Edição

Seção

Dossiê: Militares, milicianos e policiais: instituições, representações e práticas