Compaixão, medicalização e exclusão: o Patronato de Leprosos da Argentina na década de 1930

Autores

  • José Augusto Leandro Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR

Resumo

Neste artigo, discutimos alguns aspectos do Patronato de Leprosos, instituição filantrópica feminina criada na Argentina para auxiliar os doentes de lepra e suas famílias. Durante a década de 1930, os discursos da agremiação buscaram incitar a compaixão da sociedade para com os leprosos do país; ao mesmo tempo, as ações da entidade foram modeladas a partir do conhecimento médico da época. O assistencialismo provido pelo Patronato de Leprosos foi peça fundamental para a concretização da segregação dos doentes, que, ao final do período analisado, passaram a viver em locais apartados da pretensa sociedade saudável. 

Palavras-chave: lepra, filantropia, história e política de saúde, instituição filantrópica, Argentina.

Biografia do Autor

José Augusto Leandro, Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR

Pós-doutorado pela Universidade do Texas, em Austin; Doutor em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina; Professor do Departamento de História da Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR e do Mestrado em Ciências Sociais na mesma instituição.

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Publicado

2012-05-09

Edição

Seção

Artigos