Dar a ver memórias indizíveis. O presente do passado da escravidão em Ouidah, Benin
Resumo
Através da trajetória de “pessoas-recursos”, que equilibram patrimônio nativo com transmissão do saber letrado, este artigo pretende perceber como os usos memoriais e patrimoniais do passado de escravidão estão ligados à renovação das antigas tradições religiosas, como o vodu, em Ouidah, Benin. Equilibrados entre o conhecimento erudito da tradição e a adesão moral e ritual aos “segredos” do vodu, os transmissores de memórias culturais operam uma reapropriação carismática do capital cultural. Este é constituído pela “tradição” e pelo passado do comércio de escravos, de que eles afirmam ser ao mesmo tempo os conhecedores e os detentores.
Palavras-chave: memórias, escravidão, religião vodu, tradição.
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