Rios, lagoas, cachoeiras e rebojos: religiosidade no espaço fluvial Nambiquara
Resumo
O artigo tem como objetivo apresentar a simbologia que envolve o espaço fluvial dos grupos indígenas Nambiquara, localizados a Oeste do Estado de Mato Grosso, na Terra Indígena Nambiquara, demarcada pela Fundação Nacional do Índio em 1968, em plena Amazônia Legal. A linha que contorna o espaço apreendido e ocupado pelos Nambiquara tece-se nas urdiduras das suas representações culturais e resulta de um processo etno-histórico no decurso do contato entre povos indígenas vizinhos e grupos sociais oriundos de diversas partes do Brasil. O espaço Nambiquara é apreendido em suas representações, imagens e concepções, construído em função de seus sistemas de pensamento e de suas necessidades. A água, concebida e envolvida em significados míticoreligiosos, é o ponto de partida para o reconhecimento de seu território, é o primeiro traço registrado na cartografia improvisada na areia fina do pátio das aldeias, numa escrita efêmera, reformulada constantemente nas páginas de suas memórias.
Palavras-chave: Nambiquara, mítico-religioso, espaço fluvial, representações culturais.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista História Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista História Unisinos acima explicitadas.