Consolidando a agenda neoliberal no Brasil dos anos 1990: a construção do “consenso” que veio de Washington

Autores

  • Monica Piccolo Almeida Chaves Universidade Estadual do Maranhão

Resumo

o presente artigo propõe-se a analisar o processo de transformação da agenda construída a partir do “Consenso de Washington”, em eixo condutor da política econômica brasileira durante o governo de Fernando Collor de Melo. Tomando como ponto de partida as negociações da dívida externa brasileira, por meio da assinatura do Plano Brady, em 1990, o artigo percorre as relações entre as negociações da dívida externa e as determinações do “Consenso de Washington”, passando pelas críticas às suas determinações construídas, nos anos 2000, por seu próprio elaborador, John Williamson.  Por meio da análise da atuação dos agentes responsáveis pela condução da política econômica durante o Governo Collor, procura-se demonstrar a ineficácia do projeto político-econômico, conduzido pela agenda de Washington, que chegou ao poder em 1990.

Biografia do Autor

Monica Piccolo Almeida Chaves, Universidade Estadual do Maranhão

Graduada em História (1991) e mestre em História Social (1997) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (2010). Professora Adjunto III do Departamento de História e Geografia da Universidade Estadual do Maranhão, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHist/UEMA) e professora vinculada ao Programa de Pós-Graduação e Desenvolvimento Socioespecial e Regional da mesma Universidade. . É coordenadora do Núcleo de Pesquisa em História Contemporânea (NUPEHIC) e membro fundadora do INCT Proprietas. Coordenadora Geral do IECT Gestão Pública e Economia Criativa. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil República, atuando principalmente nos seguintes temas: história econômica, história política, ditadura civil-militar e processo eleitoral

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Publicado

2019-12-27

Edição

Seção

Artigos