O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro como preparador da História (1850-1889)
Resumo
Este artigo tem o intuito de investigar na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro entre 1850 e 1889 os limites para a escrita da história do presente no século XIX. A associação e seus membros normalmente desqualificavam tal prática, primando por uma moderna noção de história, que aliaria afastamento temporal à imparcialidade, e por conta de contingências políticas do próprio contexto. Em ambos os casos, a chave do “tribunal da posteridade” aparecia como central nessa política de ocultamento ou de arquivamento de narrativas sobre os eventos coetâneos. Por outro lado, com o passar dos anos, eventos antes considerados recentes e, portanto, proibidos no território da história, tornaram-se mais passíveis de serem trabalhados com a seriedade exigida pelos sócios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Retoma-se aqui os casos da Revolução Pernambucana (1817) e da Farroupillha (1835-1845) para entender por quais meios esse complexo processo se deu.Downloads
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