A guerra como instrumento da política imperial brasileira na Bacia do Prata (1852-1858)
Resumo
A problemática responsável por fundamentar o artigo é: Como a guerra tornou-se instrumento político do Império do Brasil para alcançar seus objetivos na Bacia do Prata, contribuindo para o fortalecimento do Estado Nacional? A pesquisa foi realizada sobre os casos da Guerra contra Oribe e Rosas (1851-1852) e o conflito político com o Paraguai entre 1852-1858, mediante abordagem teórico-metodológica da análise crítica do discurso sobre documentação produzida por diplomatas brasileiros entre os quais destacamos Paulino José Soares de Souza, José Maria da Silva Paranhos e José Maria do Amaral. Como resultado, verifica-se que segmentos da elite brasileira foram responsáveis por criar um discurso com o qual legitimaram o direito a fazer guerra, forjando uma identidade e uma realidade social na qual o Império do Brasil recorria à guerra em nome da defesa da civilização e a manutenção da paz que por sua vez, no âmbito do discurso, representa um estado no qual os interesses brasileiros como território, livre navegação e poder são alcançados.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista História Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista História Unisinos acima explicitadas.