Entre doações e orações: os “principais da terra” e o mosteiro beneditino do Rio de Janeiro – sécs. XVI-XVIII
Resumo
O objetivo desta comunicação é analisar as relações de determinadas elites com o mosteiro beneditino do Rio de Janeiro. Instalado no final do século XVI, este cenóbio tornou-se um dos maiores proprietários de terras, imóveis e escravos da capitania. Parte significativa destes bens era proveniente de doações dos denominados “benfeitores”. Pretende-se demonstrar que a montagem do patrimônio monástico extrapolou uma simples troca, envolvendo a garantia de uma “boa morte” para o doador. Casos como o de Esméria Pereyra de Lemos, que doou para o mosteiro, em 1746, “terras na ponta de São Gonçalo com casas, barcos, negros e benfeitorias”, são exemplares. As principais documentações analisadas serão as escrituras de doações que vinham com condições bem definidas a respeito dos enterramentos dos benfeitores.
Palavras-chave: Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro, elites.Downloads
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