Os jesuítas e a Ilustração na administração de Manuel Martins do Couto Reis da Real Fazenda de Santa Cruz (Rio de Janeiro, 1793-1804)

Autores

  • Carlos Engemann
  • Cláudia Rodrigues
  • Marcia Amantino

Resumo

Este artigo busca analisar as ideias que nortearam a administração da Fazenda de Santa Cruz por parte de Manuel Martins do Couto Reis, entre os anos de 1793 a 1804. Couto Reis era um militar claramente imbuído de referenciais ilustrados, mas que, ao tomar contato com as obras realizadas pelos jesuítas nessa fazenda, percebeu que os religiosos haviam desenvolvido condições marcadamente propícias para bem gerir não só essa propriedade, mas também as demais que haviam possuído. O militar, ao assumir a administração da fazenda, em 1793, lamentava o estado de abandono de suas terras, das produções e dos cativos. Para colocá-la novamente no rumo correto, a fim de gerar renda para o erário régio, era preciso, segundo ele, retomar muitas das práticas jesuíticas. Isso evidencia uma contradição no pensamento deste ilustrado? É o que este texto pretende responder.

Palavras-chave: jesuítas, Ilustração, Fazenda de Santa Cruz, Couto Reis.

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Publicado

2021-06-11