A (re)escrita da história da Farroupilha no final do século XIX

uma operação historiográfica

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DOI:

https://doi.org/10.4013/hist.2023.273.14

Resumo

O artigo examina como a obra historiográfica História da República Rio-Grandense, de 1882, do político e historiador Joaquim Francisco Assis Brasil, representa uma virada na escrita da história sobre a Farroupilha. A partir da problemática de Angela Alonso sobre a geração de 1870, investiga-se como aquela obra histórica representou uma virada historiográfica e política na escrita da Farroupilha. Portanto, o objetivo é analisar como foi construída a narrativa sobre a Farroupilha no contexto de crise das instituições do Brasil monárquico. Para atingir tal objetivo, usa-se o conceito de operação historiográfica de Michel de Certeau, isto é, como a partir de uma análise do lugar social, da prática e da escrita se podem perceber as transformações na escrita da história sobre a Farroupilha. Por fim, vê-se que a obra analisada foi um objeto tanto de luta política como de virada teórica na escrita da Farroupilha.

Biografia do Autor

Fabrício Antônio Antunes Soares, Universidade Estadual de Londrina

Professor colaborador do PPGHS/UEL, Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História Social, Campus Universitário – Rod. Celso Garcia Cid, km. 380 (PR-445) Cx. Postal 10.011 – CEP 86057-970 – Londrina – PR

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Publicado

2023-12-22