Burgueses e nobres: imaginários e modos de vida em Copacabana e Petrópolis
DOI:
https://doi.org/10.4013/hist.2023.271.01Resumo
Este trabalho analisa como, nas décadas de 1940, 1950 e 1960, a elite brasileira experimentava hábitos burgueses em Copacabana e, nas férias de verão, finais de semana e feriados, vivenciava aspectos de um estilo de vida de nobres em Petrópolis. No bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, as novidades de entretenimento e consumo proporcionavam ares cosmopolitas; nas serras do estado, a recuperação de espaços históricos e a retomada de símbolos aristocráticos remetiam ao passado imperial. Realizamos entrevistas com informantes que moraram ou frequentaram as duas localidades e analisamos reportagens e anúncios de duas importantes publicações da época: o jornal O Globo e a revista O Cruzeiro. Em suma, este estudo revela as formas pelas quais uma ideologia que projetava a imagem do Brasil como uma grande communitas (DaMatta, 1973) possibilitou uma resposta particular à ambiguidade típica do mundo moderno entre burgueses e nobres: viver ora uma coisa, ora outra; burgueses em Copacabana, nobres em Petrópolis
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