Considerações sobre a análise de jornais como fontes históricas, na sua perspectiva sincrônica e diacrônica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/hist.2022.263.15

Resumo

O artigo aborda o uso dos jornais como fontes históricas, com especial atenção ao problema de que os jornais a serem analisados pelos historiadores precisam ser vistos como inseridos em uma rede de concorrência formada por outros jornais que disputam o mesmo público-leitor ou diferentes tipos de público. A exemplificação incide sobre dois momentos na história da imprensa brasileira, relacionados à cidade do Rio de Janeiro: a Primeira República, na qual os jornais já se achavam inseridos em uma rede mercadológica capitalista, e o Brasil do princípio do século XIX, na qual os jornais tinham principalmente um propósito político e lidavam ainda com pequenas tiragens, sendo habitualmente comandadas por um pequeno grupo de pessoas. O propósito do artigo, além da reflexão metodológica inicial, é discutir a importância deste aspecto – a inserção dos jornais em uma rede – e o exemplo proposto é apenas um caminho para abordar o problema.

Biografia do Autor

José D'Assunção Barros

Professor-Associadoda Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de História. Professor-Permanente do Programa de Pós-Graduação em História Comparada da UFRJ. Doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

2022-11-04