https://www.revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/issue/feedFronteiras - estudos midiáticos2024-11-23T16:20:26-03:00Comissão Editorialrevistafronteiras@gmail.comOpen Journal Systemshttps://www.revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/28015Editorial 2024-11-23T16:12:05-03:00Eduardo Luersenedluersen@gmail.comRonaldo Cesar Hennhenn.ronaldo@gmail.comChristian Gonzattigonzatti@unisinos.br<p>O Instituto de Cultura Digital (ICD) nasce no Programa de Pós-Graduação de Ciências da Comunicação da Unisinos, pela percepção de alguns pesquisadores, de que o conhecimento produzido por suas atividades científicas extrapola o ambiente acadêmico. Com o objetivo de ampliar as conexões com outros públicos para além da comunidade acadêmica o ICD trabalha para desenvolver sujeitos, coletivos e organizações no âmbito dos desafios da Cultura Digital, a partir das competências de pesquisa instaladas e desenvolvidas nos grupos de pesquisa LIC - Laboratório de Investigação do Ciberacontecimento e TCAv Audiovisualidades da Tecnocultura.</p> <p><br>A partir da produção do conhecimento resultado das pesquisas produzidas pelos pesquisadores e pesquisadoras, as ações e projetos do instituto estão inseridas no mercado da indústria criativa e é com os atores que fazem parte desse mercado que o ICD se conecta e dialoga através do trabalho que desenvolve. A ênfase das atividades que são realizadas no ICD está no diagnóstico de cenários e tendências, na capacitação de organizações, coletivos, indivíduos e na construção de soluções de recomendação para processos interacionais que se estabelecem em contextos mediados pelas tecnologias da informação e da comunicação. Dessa forma, o ICD tem atuado para ser um espaço de construção de conhecimento e pesquisa sobre a cultura digital no contexto da indústria criativa.</p>2024-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fronteiras - estudos midiáticoshttps://www.revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/27588Tecnopolítica migrante em disputa: ativismo e usos táticos de plataformas digitais2024-06-05T10:28:20-03:00Liliane Dutra Brignollilianebrignol@gmail.com<p>Partindo de discussão teórica sobre práticas ativistas migrantes com base na perspectiva da tecnopolítica, o artigo analisa resultados de pesquisa empírica de caráter exploratório sobre usos de plataformas digitais por migrantes residentes na Espanha. Com base em sete entrevistas com homens e mulheres de diferentes nacionalidades que se reconhecem como ativistas, foi possível identificar um conjunto de táticas nos usos de plataformas digitais para a promoção de ações de luta por direitos migrantes, decorrentes, em parte, da percepção da incidência de relações de poder estabelecidas pelas lógicas algorítmicas nestas plataformas. Entre as práticas observadas como forma de resistir às limitações impostas, destacam-se a combinação ou adaptação ao uso das plataformas conforme tipo de ação, busca de alternativas diante de censuras, promoção de campanhas conjuntas, preferência por plataformas consideradas menos tóxicas ou mais seguras, articulação em rede entre coletivos, bem como mediação entre organizações migrantes e antirracistas com organizações de defesa dos direitos humanos no contexto das tecnologias digitais.</p>2024-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fronteiras - estudos midiáticoshttps://www.revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/27530“Memórias que eu não sabia que tinha”2024-06-20T11:01:16-03:00Débora Gauziskideboragauziski@gmail.com<p>O artigo discute a estetização da nostalgia na audiovisualidade dos vídeos de <em>lofi hip hop</em> no YouTube, a partir de uma análise exploratória dos aspectos presentes em suas sonoridades, visualidades e interações no campo de comentários. O método adotado no estudo é a netnografia (Amaral <em>et al</em>, 2008; Kozinets, 2014). Na primeira parte do trabalho, é realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema da nostalgia (Ballam-Cross, 2021; Boym, 2001; 2017; Goulart Ribeiro, 2018; Löwy e Sayre, 1993; Niemeyer, 2018; Pickering e Keightley, 2006). Em seguida, é apresentado um levantamento, produzido a partir do YouTube Data Tools, dos canais e vídeos mais populares do gênero, e dos comentários no vídeo mais assistido da plataforma. Os resultados apontam que o imaginário nostálgico do <em>lofi hip hop </em>é construído através da exploração proposital da “tecnostalgia” (Niemeyer, 2018) pelos produtores, que envolve uma ambiência <em>lofi</em> e o acionamento de elementos da cultura pop dos anos 1990 e 2000, e dos comentários, nos quais os usuários compartilham relatos e memórias pessoais, evocados pelos sons e imagens.</p>2024-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fronteiras - estudos midiáticoshttps://www.revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/27523Plataformização do telejornalismo2024-05-07T14:42:56-03:00Carolina Figueiredocarolina.figueiredo@ufpe.brAdriano Austeclínio Pádua dos Santosadriano.padua@ufpe.br<p>Neste artigo, discutimos como a plataformização da televisão reconfigurou a produção das notícias com novas estratégias e tensão com a mediação algorítmica das redes sociais online. Para isso, tomamos por base a cobertura da TV Globo sobre a invasão dos poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Como método realizamos o estudo exploratório e coleta manual das informações no sistema midiático da TV Globo e nas contas do Fantástico e Jornal Nacional no Twitter e no Instagram. Analisamos os dados com base nos estudos sobre a reformulação da TV e nos Estudos de Plataformas. Os resultados apontam para um processo marcado por crise no controle dos conteúdos e de comercialização das notícias.</p>2024-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fronteiras - estudos midiáticoshttps://www.revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/27152Representação da Inteligência Artificial pela Mídia:2024-06-11T14:40:20-03:00Frederico Pachecofrpacheco@id.uff.br<p style="font-weight: 400;">Este estudo examina a representação da inteligência artificial na mídia de língua inglesa, concentrando-se em um evento específico: a criação de um dialeto exclusivo pelos sistemas de inteligência artificial (IA) do Facebook Inc. em 2017. Usando análise de conteúdo e análise de discurso, este estudo examina artigos jornalísticos para entender como a mídia aborda tópicos técnicos complexos relacionados à IA e se há uma tendência ao sensacionalismo. A hipótese central é que a grande mídia geralmente não faz uma análise aprofundada dos eventos técnicos de IA, optando, em vez disso, por uma cobertura sensacionalista. A análise revelou uma tendência a sensacionalizar eventos relacionados à IA, muitas vezes sem uma análise técnica aprofundada. Foi identificada uma prevalência de narrativas sensacionalistas e especulativas. Esse padrão de cobertura, mais voltado para atrair o público por meio do sensacionalismo, pode influenciar negativamente a compreensão do público sobre a inteligência artificial e suas implicações, destacando a necessidade de uma abordagem mais responsável e informativa por parte dos jornalistas.</p>2024-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fronteiras - estudos midiáticoshttps://www.revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/27623A comunicação silenciosa do Google sobre o PL 2630/2020:2024-10-12T08:51:11-03:00Karen SantosKarenps@id.uff.brPatrícia Saldanhapatriciasaldanha@id.uff.br<p><span style="font-weight: 400;">“Como o PL 2630 pode piorar a sua internet” é o título de uma das peças de </span><em><span style="font-weight: 400;">branded content</span></em><span style="font-weight: 400;"> produzida e veiculada pelo Google em 2023, no panorama midiatizado de discussão sociopolítica do Projeto de Lei (PL) 2630/20. Neste contexto, o artigo tem o objetivo de compreender se/como a circulação do discurso, aparentemente sem pretensão financeira, aliado ao monopólio de poder e domínio tecnológico, poderia constituir, de maneira silenciosa, subterfúgios para a legitimação dos interesses de mercado da corporação. Procurou-se identificar os efeitos de sentido presentes na campanha de comunicação publicitária contra o Projeto de Lei, a partir da análise discursiva — com base na Linha Francesa — do anúncio sobre o PL das Fake News, inserido na página inicial do site de buscas. </span><span style="font-weight: 400;">Notou-se</span><span style="font-weight: 400;"> que, ao articular dinâmicas de produção e circulação de conteúdos relacionados à temática da regulamentação, houve uso de estratégias textuais características da desinformação, além da circunscrição do PL em uma Formação Discursiva que pressupõe subserviência legislativa aos interesses dos conglomerados empresariais.</span></p>2024-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fronteiras - estudos midiáticoshttps://www.revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/27547Uma Análise dos Memes sbre Vacinação de COVID-19 em Redes Sociais2024-07-08T16:47:10-03:00Tiago Franklin Rodrigues Lucenatfrlucena2@uem.brLara Beatriz Natalie Arantesra106969@uem.brGraça Penha Nascimento Rossettogpnrossetto@uem.br<p>A discussão em torno da vacinação contra covid-19 tomou grandes proporções no debate político e de saúde pública no Brasil e no mundo. Dentre os conteúdos que circularam nas redes sociais on-line contra ou a favor da vacina, foram identificados os chamados memes (imagens, texto, audiovisual ou híbridas) que representam ações e reações dos usuários em diversas situações e em sua maioria com tom cômico. Esta pesquisa de caráter qualitativa teve por objetivo analisar memes sobre vacinação no ambiente on-line, coletados durante os meses de dezembro de 2021 a janeiro de 2022. Após aplicar critérios de seleção e exclusão em 41 memes coletados, 6 foram submetidos à análise visual e de conteúdo, sendo categorizados quanto a temática e tipo de meme. Foi-se identificado uma forte presença do humor - principalmente do auto-humor, quando a finalidade é rir de si próprio. Foi identificado memes do tipo macro, que consistem em imagens somadas a texto, a favor da vacinação e de crítica às informações divulgadas por grupos antivacina e falas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Confirmou-se que os memes se configuram enquanto peças de posição política e, em um cenário de crise sanitária cercada por incertezas, funcionaram como mecanismo de enfrentamento ao surgimento ou agravamento de doenças como ansiedade e depressão.</p>2024-11-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fronteiras - estudos midiáticos