Desinformação científica em tempos de crise epistêmica: circulação de teorias da conspiração nas plataformas de mídias sociais
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2020.221.03Resumo
A disseminação de desinformação sobre ciência nas mídias sociais tem sido uma das grandes preocupações mundiais, sobretudo em um momento em que se vive uma crise na qual todas as instituições produtoras de conhecimento e verdade, entre elas a ciência, estão deslegitimadas ou desacreditadas por parte da sociedade. Diante disso, a proposta desta pesquisa é mapear a circulação de informação sobre teorias da conspiração mais frequentes no Brasil, buscando identificar os atores, os discursos e as interações em diferentes plataformas digitais. Utilizando metodologia mista para identificação dos fluxos informacionais entre adeptos de teorias da conspiração no Facebook, Whatsapp e YouTube, os resultados apontam que, ainda que se tenha desconfiança sobre a relação entre ciência, governo e indústria, a autoridade científica é um capital simbólico de extrema importância para a circulação da informação de teorias da conspiração relacionadas à ciência.
Palavras-chave: Teorias da conspiração. Ciência. Plataformas de mídias sociais.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos acima explicitadas.