Ativismo digital: humor e o questionamento de hierarquias sociais na fanpage “Vagas arrombadas”

Autores

  • Nathália de Sousa Fonseca Universidade da Amazônia (Unama)
  • Luana de Melo Laboissiere Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Danila Cal Professora do Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia e da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Raphael Marinho de Carvalho Universidade do Minho (UMINHO/Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2019.213.02

Resumo

Buscamos investigar a página do facebook “Vagas Arrombadas” partindo da hipótese de que a publicização crítica dos conteúdos, ao desvelarem hierarquias sociais, pode ser observada como ação de ativismo digital. De modo específico, selecionamos para análise as postagens sobre trabalho doméstico por reconhecê-lo como uma das práticas trabalhistas mais subalternizadas social e economicamente no país. Por meio da análise de conteúdo, examinamos 51 postagens sobre anúncios de emprego para trabalho doméstico para identificar como os editores da página constroem conteúdos e intervenções a partir desses materiais. Por fim, apesar de reconhecermos as vantagens da atuação da página para o questionamento de hierarquias e padrões opressivos, destacamos os limites dessa crítica.

Palavras-chave: Humor. Hierarquias sociais. Ativismo on-line.

Biografia do Autor

Nathália de Sousa Fonseca, Universidade da Amazônia (Unama)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (Unama). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa). (UFPA). Bolsista Capes.

Luana de Melo Laboissiere, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Integrante do Compoa (UFPA). Bolsista Capes.

Danila Cal, Professora do Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia e da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA)

Doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora do Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia e da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA). Líder do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa).

Raphael Marinho de Carvalho, Universidade do Minho (UMINHO/Portugal)

Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho (UMINHO/Portugal). Integrante do Grupo de Pesquisa Comunicação, Política e Amazônia (Compoa). (UFPA).

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Publicado

2019-10-23

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres