Lana Del Rey, uma doce serial killer: congraçamento, sublimação e catarse no Lollapalooza Brasil

Autores

  • Cláudio Rodrigues Coração UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto
  • William David Vieira UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2019.212.05

Resumo

De volta ao Brasil após cinco anos sem se apresentar no país, a cantora Lana Del Rey integrou o line-up do festival Lollapalooza Brasil 2018. Neste artigo, perscrutamos como o espetáculo da cantora, encarado por nós como uma obra artística reconfigurada no contexto contemporâneo e deslocada de lógicas canônicas dessa estética, configura-se como possibilidade de fruição a partir de três categorias – congraçamento, sublimação e catarse –, tendo seu apogeu experiencial na canção Serial Killer. Engendramos um percurso metodológico que perpassa discussões sobre performance e corpo, apoiando-nos em vertentes que abordam representatividade e possibilidade de experiência. O concerto veste uma “prática estética” sui generis, de modo a tensionar reconfigurações poéticas dos indivíduos e da artista.

Palavras-chave: Performance. Corpo. Congraçamento. Sublimação. Catarse.

Biografia do Autor

Cláudio Rodrigues Coração, UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do curso de Jornalismo da UFOP. Doutor em Comunicação: Meios e Provcessos Audiovisuais pela ECA/USP. Coordenador do Grupo de Pesquisa Quintais: cultura midiática, arte e política (UFOP/CNPq).

William David Vieira, UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Ouro Preto e Bacharel em Jornalismo pela mesma instituição. Membro do Grupo de Pesquisa Quintais: cultura midiática, arte e política (UFOP/CNPq).

Downloads

Publicado

2019-07-16

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres