Da pirâmide à espiral: a construção da notícia no radiojornalismo ao vivo

Autores

  • Luan José Vaz Chagas Programa de Pós Graduação em Comunicação Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCOM UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2019.211.02

Resumo

O presente artigo realiza uma análise do texto do radiojornalismo construído ao vivo na programação da CBN do Rio de Janeiro na noite do dia 17 de maio de 2017, após a divulgação do áudio da JBS envolvendo o presidente Michel Temer. O objetivo é realizar um estudo sobre a seleção e distribuição das fontes ao longo da programação e de que forma a informação foi construída no jornalismo de natureza substantiva. A hipótese é de que a linguagem textual e temática, no caso do rádio ao vivo, não segue um padrão como da pirâmide invertida, em pé, ou como a deitada no webjornalismo, mas num formato de espiral mudando de intensidade de acordo com a entrada de novas informações. Assim, a possibilidade de pluralidade e diversidade de vozes pode acontecer ao longo da programação, sem um padrão linear de construção da notícia.

Palavras-chave: Radiojornalismo. Fontes. Espiral. Pluralidade. Diversidade.

Biografia do Autor

Luan José Vaz Chagas, Programa de Pós Graduação em Comunicação Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCOM UERJ)

Graduado em Jornalismo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), mestre  pelo Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJor) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Membro do Grupo de Pesquisa Mediações e Interações Radiofônicas. Bosista Nota 10 da Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa no Rio de Janeiro (FAPERJ).

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Publicado

2018-06-22

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres