Drácula, o imortal do cinema: uma arqueologia das encarnações do famoso vampiro no audiovisual
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2017.191.03Resumo
O presente artigo tem como objetivo traçar uma breve arqueologia das incursões do personagem “Drácula”, criado por Bram Stoker, no livro de 1897 do mesmo nome, no cinema. Embora a obra de Stoker seja um grande marco da literatura gótica inglesa (e talvez até da literatura de uma forma geral), é no audiovisual que percebemos um maior desenvolvimento do vampiro, alcançando uma fama inimaginável. Nesse caso, vemos que a influência dos meios acabam sendo um interessante modelador no desenvolvimento do vampiro ao longo do tempo. Sua diferença de suporte midiático e diferentes momentos da sociedade e das possibilidades tecnológicas acabam nos apresentando uma incrível variação do produto literário inicial. Percebemos que falar de Drácula nunca é um assunto esgotável, pois, a cada ano, uma nova investida audiovisual surge para nos revelar novas possibilidades a respeito desse ser tão camaleônico. Assim, iremos mergulhar nas inúmeras aparições do vampiro no cinema, percebendo como esse ser foi se transformando com o passar dos anos e como, ao passar do papel para a película, ele alcança sua plenitude como um ser imortal.
Palavras-chave: audiovisual, cinema, Drácula, transposição, arqueologia da mídia.
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