“Quero ser logo uma criança-adulta”: um diálogo entre os estudos da infância e o filme <i>O garoto cósmico</i>

Autores

  • Renata Oliveira Tomaz UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2015.172.08

Resumo

A pesquisa a que este artigo se vincula examina as condições de possibilidade do que se poderia chamar de um encurtamento da infância. O objetivo é entender como esse período da vida socialmente construído é cada vez menos a metáfora social da dependência (Schindler, 1996) e cada vez mais um lugar de agência. Com base em importantes contribuições dos chamados estudos da infância, este trabalho realiza um diálogo entre tais aportes e os retratos de infância presentes no filme O garoto cósmico. Tal articulação mostrou que o longa-metragem brasileiro reforça representações alinhadas com novas concepções de infância em detrimento de imagens mais tradicionais e, nesse sentido, privilegia a perspectiva de uma subjetividade infantil.

Palavras-chave: Estudos da infância, O garoto cósmico, crianças, filme infantil.

Biografia do Autor

Renata Oliveira Tomaz, UFRJ

Doutoranda em comunicação e cultura pela UFRJ, onde concluiu o mestrado (2011) e a graduação em jornalismo (2004).

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Publicado

2015-04-20

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres