Estamira e os urubus: crítica da razão (ao contrário) pós-moderna
DOI:
https://doi.org/10.4013/5049Resumo
Poucas realidades podem ser tão representativas da sociedade pós-moderna quanto a do lixo. Vivemos em um período da civilização em que os dejetos e os descartes tomam o espaço das cidades. Os restos do período de franca industrialização que foi a modernidade ganham novo e imensurável sentido na produção em larga escala de bens de consumo rápido e na grande circulação de mercadorias que são símbolos da pós-modernidade. Estamira, documentário brasileiro de 2005 dirigido por Marcos Prado, fala de lixo, mas tanto do lixo urbano, resto do consumo, quanto do lixo humano, pessoas que sobrevivem de coletar lixo em um aterro sanitário. Propomos, neste artigo, analisar este filme, usando a metodologia da Análise do Discurso.
Palavras-chave: lixo, Estamira, documentário.Downloads
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