Liberdade de Gênero, programa do GNT, e a instauração de novos processos de subjetivação ligados à transgeneridade

Autores

  • Diego Gouveia Moreira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2021.232.16

Resumo

A televisão opera como um dispositivo (Foucault, 2001), sendo responsável pelo estabelecimento de processos de subjetivação que determinam modos de interpretar a realidade. Um tema que tem ganhado novas abordagens em programas televisivos e, assim, vem contribuindo para novos entendimentos é o da transgeneridade. O Liberdade de Gênero (2016-2017), uma dessas iniciativas, constituiu uma série documental do GNT com foco em pessoas trans. O objetivo deste artigo é estudar como as enunciações do programa configuram um acontecimento discursivo que contribuiu para constituição de novas subjetivações em torno das questões de gênero. A partir de teorias sobre discurso e subjetivação, considera-se que o programa avança no tratamento dado pela televisão a pessoas transgêneras, contribuindo para novas formas de se entender o assunto.

 

Palavras-chave

Televisão. Transgeneridade. Subjetivação.

Biografia do Autor

Diego Gouveia Moreira, Universidade Federal de Pernambuco

Jornalista e professor do Núcleo de Design e Comunicação do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco. Docente dos cursos de Design e Comunicação Social. Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPE.

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Publicado

2021-09-14

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres